domingo, 21 de novembro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

VEJA SÓ, O RETORNO

Não sei se é bom ou ruim, mas ultimamente há uma sincronia entre o conteúdo que apresento aqui no blog e noutros pontos da internet com a revista Veja. Desta vez, não foi aqui no blog.

Fiquei muito aliviado pois comecei um projeto há pouco mais de sete dias, e a Veja mais recente (03/10/2010) publicou o tópico sobre esse tipo de trabalho; a produção de conteúdo para YouTube.
Já tinha esse projeto alinhado há um bom tempo, e resolvi tirá-lo do papel no dia 23/09/2010. Confesso que a execução do trabalho não ficou perfeita, e acabou por se tornar uma série de vídeos-piloto; ou vídeos-"demo" (anglicisimo pra: demonstrativo).
Acertei em antecipar a publicação dos vídeos. Se tivesse esperado, perderia a corrida pra Veja que, de certa forma, estraga qualquer assunto por colocá-lo em seu catálogo semanal de papo furado e jornalismo pop.

Abaixo está um de meus vídeos, e o site do projeto:
http://www.youtube.com/watch?v=WG2XmIN9SGc
http://blocodebolso.com.br/

sábado, 11 de setembro de 2010

CARTA

Pelé foi um verdadeiro Mino Carta dos gramados.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hélio Schwartsman e Folha E.T.

Acabei de ler um artigo de Hélio Schwartsman sobre vida extra-terrestre.

Enquanto lia o texto, cheguei a certa lógica que é difícil de contra-argumentar. O colunista citou Peter Ward e sua hipótese "Terra rara", que descreve nosso planeta como uma situação rara no Universo.


Daí penso o seguinte: o planeta terra gira em torno do sol, num sistema perfeito de sincronia absoluta que gera toda vida natural.

São quantas estrelas no Universo? Quantos sistemas-solares? De acordo com a CNN, o número está em 70.000.000.000.000.000.000.000 ou setenta sextilhões de estrelas. Equivalente ao número de grãos de areia deste planeta, multiplicado por dez.

É possível argumentar que todas essas 69.999.999.999.999.999.999.999 estrelas, que tem órbita de uns 10 planetas cada uma, sejam todas bolas de fogo circuladas por bolas desertas?

Isso é que é desperdício de energia solar.

PESADELO CHILENO

Confesso que a notícia dos mineiros chilenos me assustou. Contei ao amigo Marco Aurélio há duas semanas sobre como tenho certo trauma de uma situação parecida; estar preso, confinado. Não é claustrofobia, mas medo de estar preso e sem saída. Como nas palavras de Tolkien, em que a personagem descreve não temer a morte mas temer uma jaula.

É pesada a história de não contar aos mineiros que o resgate só deve acontecer em 4 meses. Francamente, acho que não deviam ter contado pra nimguém pois é talvez um dos piores 'detales' de toda essa situação.

Muitos já entraram nas plataformas de bate-papo na rede, e discutem como é possível que vá demorar tanto? Um figurão já lembrou que o relógio de ponto deles está correndo, então devem ganhar essas horas-extra. Não há espaço pra humor, mas algo que me confortou é a seguinte idéia que deviam apresentar aos mineiros:
"Temos uma notícia boa e outra ruim; a boa é que todos vocês ganharão um milhão de dólares ao saírem daí. A ruim é que demorará quatro meses."
Vira um tipo de Big Brother, e sem dúvida tornará essa tragédia menos dolorida. Sei que dinheiro não paga o que provavelmente sofrerão, só que isso acontecerá de qualquer forma, não é? Uma grana dessas pode não resolver o problema, mas acho que muda alguma coisa.

A suposta demora a resgatá-los é estranha. Dizem que os EUA têm patentes a máquinas que já funcionam em segredo militar, e que poderiam salvar os 33 mineiros em poucos dias. Nesses tempos de tecnologia avançada, 4 meses pro resgate parece mais com idade das cavernas. Em 4 meses, recebendo alimentos e água, os 33 mineiros saíriam de lá cavando com uma colher de sopa cada um.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

TRÂNSITO PARADO

Hoje, o clichê do taxista falante me serviu às palavras que seguem; fiquei surpreso pois o motorista ficou exaltado em reclamação da falta de espaço nas vias paulistanas. Contei a ele que trânsito parado não me incomoda.

A solução é encontrar formas de aproveitar o tempo perdido dentro do carro, parado ou a baixa velocidade do "engata, desengata". Aliás, lembro quando fiz 18 anos e dirigia ao colégio mas morava muito longe. Pegava uma avenida travada todo dia, e ficava irritado que o "engata, desengata" não permitia um cochilo no trânsito.

Sou baterista/percussionista, e percebi há muito tempo que o tempo perdido era perfeito pra estudar rudimentos de percussão. Seja com a baqueta em uma das mãos, que aplica exercícios repetitivos e necessários ao ofício musical. Pandeiros são alternativas mais animadas, e até cavaquinhos, aos que estudam as cordas; sempre há como aproveitar o tempo perdido.

Há 2 ou 3 anos, vi uma palestra de Ken Fujioka (quem?), um famoso publicitário que apresentou fatos interessantes: "o tempo é a nova moeda". Lembro que uma personagem que apareceu num único episódio de Chapolim era um super-herói estadunidense, interpretado pelo cara que fazia Seu Madruga, dizia "time is money".

Antigo ditado/chavão que acho que ouvi no Chapolim pela primeira vez. Ken Fujioka reforçou esse conceito, cada vez mais verdadeiro e aplicável.

O taxista respondeu que assiste filmes no dvd, que não é exatamente do que falo, mas serve. Ideal seria se telas fossem pregadas no pára-brisas. Assim o trânsito permaneceria no campo de visão do motorista. Tem horas que estou cansado, e ouço boas rádios (Aliás, acho que meu próximo post será sobre vantagens de ouvir rádio. A principal: sempre ouvir música boa que nunca ouvimos antes) e quando canso de música, ouço CBN, Jovem Pan AM, sempre uma maneira de valorizar o tempo perdido.

Portanto, descubra maneiras de valorizar seu tempo. Tricô, cubo-mágico, sudoku, desenho ou até leitura. Possibilidades são infinitas, e só alerto ao cuidado: não causar acidentes. Portanto, se for ler ou fazer sudoku, coloque o livro no topo do volante. Assim, o pára-brisa não saíra de seu campo de visão.

Já bati o carro trocando CD's, mas nunca enquanto estudava rudimentos de percussão. É só estar atento ao fluxo, e lembre-se de manter distância do carro da frente. Se você brecar de forma repentina e não bater, e o carro de trás entra em colisão com o seu, azar o dele.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

VEJA SÓ

Como publicação, a Veja tem suas qualidades. Uns dizem que, "virou um catálogo". O que mais critico é uma série de elementos previsíveis; sempre há ao menos uma foto bem erótica de uma mulher, normalmente na seção de citações (Panorama) ou na seção de notas curtas (Gente).

Critico a previsibilidade pois semana passada, Sra. Brunet estava monumental. Portanto, a previsão é sempre de que a foto seja desconcertante.

A capa da Veja mais recente (11/08/2010) trouxe manchete interessante aos que gostam da arte escrita. Não gostei da matéria, mas um quadro específico na última página me espantou.

"A BOA POLÍTICA DE IMPORTAÇÕES"

Detalhava assunto que há tempos discuto, e tive a sorte de colocar neste blog antes da matéria ser publicada.

Chegou a tal ponto que, abri o blog e comparei com o que dizia o quadro e a chance de reclamar direito autoral bateu na parte externa da trave. O quadro, com o título que coloquei acima entre aspas, aborda o anglicismo (sem usar esse termo) e suas variações atuais na linguagem popular. Primeiro, apresenta exemplos de palavras "Use à vontade"; Show, Mouse, Site, E-mail, Download.

1. Meu texto (escrito em 20/06/2010) tem a seguinte como segunda frase: "...entendo que a palavra 'site' não precisa ser 'sítio'..."

Na Veja: "Site - 'Sítio' soa muito lusitano e é muito pouco utilizado".
Aí a revista usou o mesmo exemplo, e concordou comigo.

2. Mais adiante, escrevi: "É ótimo que não existam frescuras como exigir que 'mouse' seja raduzido, mas é algo que deve ser EXCEÇÃO."

Na Veja: "Mouse - 'Rato' seria um equivalente um tanto asqueroso".

Aí a revista também usou o mesmo exemplo, e concordou comigo.

3. Ainda coloquei 'Delivery' como anglicismo da moda, e ao contrário do que detalhei sobre os exemplos acima, não concordei com seu uso.

Na Veja: 'Deliverar' é apresentado como derivado de "to deliver". Não entrarei no assunto referente à tradução dada pela Veja, mas o fato é que usou um exemplo quase igual ao meu, e concordou comigo mais uma vez.

Já que este blog não tem alcance e talvez até nenhum leitor, assumo a coincidência com a qual fico orgulhoso. Cantei a bola, acertei nas opiniões (posto que opiniões da Veja tenham credibilidade) e posso afirmar que as semelhanças estão no limite entre o normal e o "opa, peraê".

Fiquei contente, pois não gosto dessa linguagem 'fashion'.